terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Hip Hop, o X da questão


Como que este movimento tornou-se, além de uma expressão cultural apologética, um poderoso instrumento de inclusão social na periferia de Brasília? O que teria permitido que o Hip Hop penetrasse no self coletivo e cultural daquela população?

Jessé Souza, autor dos livros "A ralé brasileira - quem é e como vive" e "Os batalhadores brasileiros - Nova classe média ou nova classe trabalhadora", explica que os primeiros beneficiários das políticas públicas de distribuição de renda empreenderam grandes esforços. Já não predomina no Brasil a lógica de beneficiar apenas quem sofre muito, mas quem muito se resgata com tais benefícios. O Hip Hop é uma cultura que defende a batalha armada do intelecto. Foge da lógica Marxista e consegue receber investimentos das pequenas burguesias. Aliá-se ao Estado na busca de soluções e fortalece esse elo, ainda novo, que faltava entre o morro e o asfalto.

Sob orientação do professor Dr. Alexandre Kieling, o documentário "Hip Hop, o X da questão" foi apresentado como trabalho final da disciplina "Produção e Edição em TV" do Curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Católica de Brasília durante o segundo semestre letivo de 2011

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