sábado, 22 de dezembro de 2012

Aborígine lança #Andares


A poesia da música Andares, aborda o tema infância no Brasil, analisando o contexto social do país para expor situações de trabalho infantil, abandono e exploração sexual.

Com produção musical de Gibe e participação de Nexx, a canção apresenta um artista mais maduro e contundente. A mesma promete traz o mesmo conteúdo crítico e sentimento exposto em Adolescencia em retratos, conhecida pela forte letra.

Andares, fora primeiramente composta como poesia e já compõe o livro do rtista que vem sendo revisado, porém Markão Aborígine decidiu musica-la e lança-la, pois acredita que as informações pode colaborar com o decréscimo de situações de violência e exploração contra crianças e adolescentes.

A mesma é um convite a participação popular no enfrentamento as violações de direito e as situações de violência enfrentadas pela juventude. "Lançar esta música após o processo de escolha para os Conselheiros Tutelares do Distrito Federal veio ao encontro de nosso objetivo, que é fazer a população conhecer e se apoderar deste direito" diz Markão Aborígine, que atua nesta profissão há 3 anos.


DOWNLOAD CLIQUE AQUI

Andares denuncia o caos que assola nossa sociedade, denuncia a crueldade com que o sistema capitalista exclui e escraviza nossas crianças e jovens, marginalizando-os e impondo-lhes a miséria e violência como únicas possibilidades de vida, de sobrevida. Não podemos ficar calados! Temos de denunciar.
O rap assume essa responsabilidade e traz a denuncia e nós afirmamos que a transformação social e a transformação da vida de cada uma de nossas crianças que estão nas ruas, que usam crack, que vasculham lixo para comer, que vendem seus mirrados corpos por uns trocados, que são enclausuradas em Unidades de Internação e em seu própria mísera realidade,essa transformação é dever do Estado, mas é, acima de tudo, responsabilidade de cada cidadão em suas mais simples atitudes diárias.

Por Luana Euzébia
Pedagoga da UIPP [Antigo Caje] Estudante de Gestão de Políticas Públicas na UnB



FICHA TÉCNICA
Artista: Aborígine
Música: Andares
Produção Musical: Gibe
Participação: Nexx
Gravado por: Wty MD Estúdio

CONTATOS

061 - 9602 6711
061 - 3209 6711
contatoaboriginerap@gmail.com
www.aboriginerap.blogpsot.com

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Direitos Humanos [Literatura Marginal]

Direitos humanos

Que Dia lindo, acordei com o ar da liberdade.
Ouvir dizer que aconteceu a marcha pela igualdade.
Respeitamos a cada um, nessa diversidade.
Se
gurança tem! Pela polícia e não sofremos atos covardes.

Nesse país não há guerra.
Aaaaah, e nunca se ouve falar de movimento sem terra.
Todos possuem a sua devida propriedade,
Trabalhos são exercidos pela pura vontade.

Sempre que reivindicamos nossos direitos,
De certa forma eles são aceitos.
Não esperamos e nem morremos em fila de hospital,
Pois, a dignidade humana aqui é fundamental.

Homens e mulheres sem nenhuma distinção.
Ando pelas ruas e só vejo sorrisos no rosto de cada cidadão.
- Lucas, Lucas, Lucas... Ta na hora de acorda!
-Vix... Outra vez tornei a sonhar!

-Direitos humanos. Existe?
-Deve existir, mas não nesse lugar!

Por Lucas Rap [Grupo Réus]

sábado, 3 de novembro de 2012

Cinema na rua com o Coletivo ArtSam


Ocorre neste sábado mais uma edição do CineClube Câmbio Negro. Uma realização do Coletivo ArtSam e Poesia em Coletivo, sob idealização do rapper Markão Aborígine.

Nesta etapa haverá mostra do documentário Crackolandia: Dia seguinte, filme que aborda regiões de Ceilandia onde há uso e consumo de crack. Além do debate já programado, haverá exposição de fotos da série O Chafariz: Retratos do abandono e caminhos de pedra.

Esta edição ainda lança outro projeto o Escambo de filmes, onde a população é chamada a trazer filmes e realizar troca entre si, levando a imagem do cinema aos 04 cantos.

O que?
CineClube Câmbio Negro
Onde? Qr 125, Conjunto 06 - Próximo ao CEF 123, Samambaia Sul
Hora? 20hs
Quanto? 1kg de alimento ou filme

domingo, 28 de outubro de 2012

Aborígine mostra a difícil saga de Samambaia na música O Chafariz


Em homenagem aos 23 anos de Samambaia, Markão lança sua música O Chafariz contando a história da cidade e o sofrimento de seus moradores. Por que o Chafariz? Por que era nele que os primeiros moradores da cidade tomavam banho. Não havia saneamento básico.

Ali habitavam os invasores que não tinham condições de pagar uma morada, outros que “ganharam lotes” e que na música de Markão vemos como “conquista de direitos, não doação de lotes”. Por que ele está certo em argumentar isso? Porque a Constituição Federal, em seu artigo 5º, garante ao cidadão brasileiro o direito à propriedade e em seu artigo 6º mostra que o Estado deve dar assistência ao desamparados. É direito social garantido por lei!

Dessa forma, os marginalizados, excluídos da sociedade por falta de poder econômico têm direito sim a moradia, educação, saúde, lazer. E o Estado tem obrigação sim de concedê-los. Não é favor, é obrigação.

Chega de “endeusar” políticos corruptos que só lembram da cidade em época eleitoral, enxergam a cidade como “curral eleitoral”. Eles não são celebridades, são empregados da sociedade e devem ser cobrados por todos os direitos que a sociedade possui e não são cumpridos.

Samambaia nasceu como favela, sem saneamento, sem estrutura. Apenas a classe pobre ou miserável habitava a cidade. Mas ela cresceu. Aos 23 anos Samambaia é pólo imobiliário. Prédios tomam conta do verde que antes existia.

No entanto, a classe menos favorecida dessa mesma cidade permanecem sem estrutura. Não possui lazer, não há teatro, cinema. Não têm cultura, o centro cultural está na promessa. O parque Três Meninas está abandonado. Escolas sucateadas. Pracinhas, ciclovias? Somente nas quadras pares... e nem tanto. As melhores estruturas da cidade moram nos maiores prédios – pura especulação imobiliária.

A falta de lazer e do que fazer faz os jovens de Samambaia ficarem ociosos e contribui para o aumento da violência e uso de drogas na cidade.
Completando 23 anos, Samambaia ainda sofre com a falta de vontade política. Uma cidade que cresceu em tamanho e população, mas que ainda sofre com o descaso público.

E como bom conhecedor e morador de Samambaia, Aborígene descreve com riqueza de detalhes, verdade e sentimento sobre essa trajetória de escassez e descaso político sofrido pelos moradores de Samambaia. Por que o descaso? Aborígene mostra. É classe sem poder econômico. Os políticos só se lembram para pedir votos... vivem no pão e circo.

O que fazer? Reivindicar, lutar, cobrar. “Negação de direitos ainda prospera” e como é direito você tem direito de cobrar e o Estado obrigação de acatar.

Damos os parabéns a atitudes como a de Markão em levar a consciência à comunidade através da música, em promover cultura de rua já que não há espaço, em ajudar menores em conflito com a lei fazendo assim o papel que o governo deveria fazer.

Façamos valer o direito social para todos ... porque “minha cidade não é curral eleitoral de ninguém”.

O Pão e Circo ainda existe, mas nós podemos acabar com isso.

Por Juliana Souza
Cientista Política

SAIBA MAIS: http://ochafariz.blogspot.com.br/

Ensaio COLETIVO [Outubro]


O Coletivo ArtSam em comemoração ao aniversário de 23 anos de Samambaia promove mais uma edição do Ensaio COLETIVO. Com equipamento de som na rua a comunidade será chamada a conhecer os artistas locais e participar do debate sobre a implantação do lixão.

Além dos shows haverá exposição fotográfica com imagens históricas da construção de Samambaia, o Varal da Memória.

Participam nesta edição: Rapper Maestro, Glauber MC & DJ Liso, HcTrês, Quadrilha Intelectual, AL Unser, Lucas 420, Réus, dentre outros.

COMPAREÇA

O que? Ensaio COLETIVO
Onde? Qr 402, Conjunto 19, Casa 03 - Samambaia Norte
Hora? A partir das 14hs
Quanto? Levar 1kg de alimento

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CineCâmbio Negro exibe: Três Meninas e Meio Século


Neste sábado, dia 27 de outubro ocorre mais uma edição do CineClube Câmbio Negro com apresentação dos vídeos Três Meninas e Meio Século. Vídeos que narram e debatem sobre Samambaia, ambos gravados no Parque Três Meninas.

A cidade completou esta semana 23 anos e o evento vem a dialogar e sobretudo a refletir sobre as lutas da comunidade.

Ocorre ainda uma integração junto ao Sarau Samambaia Poética onde haverá poesia com Dr.Paulo,Luiz Vieira [este que será homenageado] pioneiro da cidade, música com Bya Costa, Paralelo Rock e Aborígine, lançando a música O Chafariz.

Compareça!

O que? CineClube Câmbio Negro
Onde? Praça da Qr 406, em frente ao Rei do Pastel - Samambaia Norte
Hora? A partir das 20hs
Entrada? Traga 1kg de alimento e sorrisos

Organização: Coletivo ArtSam & Poesia em Coletivo
Informações: 9602 6711

sábado, 6 de outubro de 2012

CineClube Câmbio Negro exibe Ditadura da Especulação



Neste sábado, dia 06 de outubro será exibido o filme Ditadura da Especulação no CineClube Câmbio Negro.

O evento contará ainda com participação de poetas e grupos de Rap. A entrada é franca, mas pede-se a doação de 1kg de alimento não perecível e ou brinquedos.

O que? CineClube Câmbio Negro
Onde? Espaço H2O, Quadra 101 - Recanto das Emas
Hora? A partir das 20hs

Assista ao documentário: http://www.youtube.com/watch?v=gJohoarWIoA

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A outra face da História [Literatura Marginal]


A outra face da história.

MC Murcego me apesento, pronto pra guerra,
Nasci no Bonfim vim das ruas de pedra,
Onde a historia esconde o sangue e o suor de quem ergueu a Igreja Matriz,
Que se esquece da gloria de quem não se rendeu a cicatriz,

Das lagrimas que correram da almas,
Dos calos que perfuraram as palmas,
Do açoite que feriu a carne e o orgulho,
Deixando no meio da esperança um grande furo,

E nas paginas dos livros escreveu falsos contos,
E escondeu a sete chaves debaixo dos escombros
Lebranças e memorias,
Da outra face da historia

Do passado deixou mentiras e maldade,
Mais eu sou cabeça preta, sou ira no combate,
Nas frases nas bases represento nas palavras,
De punhos fechados senti a força da pancada,

Minha arma é poesia,
meus versos tem semente,
Intolerância e poder
não alienam minha mente,

Em Pirenopólis eu vejo mortes, abuso de poder,
Mãe desesperada com vontade de morrer,
Em momentos de tristeza de dor de desespero,
Nesse mundo sem amor, vive em prisão, cativeiro,

Filhos inglorios genocidas,
Destruidores de família,
Pra preto e pobre, porta na cara,
Te joga na cela rouba sua vida e te mata
Agora um grito de basta, o rap entra na batalha,
Força que se alastra rima igual navalha,

Um pouco de coragem ao irmão desiludido,
Descendente de Zumbi não se esconde atrás do livro,
Na escola, na TV o preconceito, o desrespeito,
Ser obrigado a aprender suas mentiras seus conceitos,

O Brasil não foi descoberto, na verdade foi invadido,
Canalhas, escravizaram nosso povo, bando de bandido,
Se não acredita releia nossa historia,
Faça a soma da soma, o resultado é gloria,

Entre na escrita contra o capitalismo,
Do sonho ao pesadelo, pegue as minhas rimas e faça o seu livro.

Por MC Murcego
Pirenópolis, Goiás

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Entrevista com Quadrilha Intelectual


01 – A primeira vez que ouvimos um grupo chamado #Q.I – Quadrilha Intelectual, ficamos minimamente curiosos. Logo questiono sobre a origem do nome, assim como do grupo, bem como a ideologia que o nome e grupo carrega.

Q.I: Por Incrível que pareça, o nome surgiu por acidente na garagem da casa do Kalango, é uma formação de quadrilha sim, pois ao invés de agir com armas de fogo ou atitudes criminosas tentamos agir com inteligência, o que vem a ser uma junção de fatores, pois inteligência não está restritamente relacionada a conhecimento acadêmico, como já escrevemos em poesia: Inteligência não esta relacionada a conhecimento acadêmico, é saber pra vida e mente aberta a todo momento, os fatores são: humildade, respeito, analisar pessoas e situações sem nenhum tipo de preconceito, mente aberta pra aceitação de qualquer tipo de critica, e acima de tudo tratar o próximo com amor, o que está faltando hoje em dia e no começo fizemos um trocadilho com o termo “quociente de Inteligência”.

O grupo originou-se primeiramente de uma grande amizade que nem sabemos quantos anos tem, ideologias não só parecidas, como 99% iguais de duas pessoas diferentes. E sobre o que o grupo e nome carrega é a missão de falar a verdade e mostrar que ainda hoje, INFELIZMENTE, problemas sócias antigos são atuais e abrir os olhos da periferia/favela/gueto que “futilidade” mudou de nome, muitos a chamam de “evolução”.


02 – Qual formação do grupo e quais principais influencias a nível de Brasil e principalmente, Distrito Federal?

Q.I: A formação do grupo hoje é Kalango e Henrique, mas a quadrilha não para por ai, posso falar com propriedade que outras pessoas também somam direta ou indiretamente como: Markão, Glauber MC, Dj Liso e Raro, do projeto Aborígine, Jeferson, Iago e Vicente, personalidades que admiramos pessoal e profissionalmente falando.
O grupo que fatalmente mais influenciou o Q. I foi o Facção Central, e outros como A 286, Realidade Cruel, GOG, A Família, Inquérito e temos escutado muito ultimamente Thiagão e os Kamikazes do gueto do Paraná. Do DF, nossas principais influências e admirações são: Aborígine, Radicalibres, Diga How, Glauber MC, Correndo Contra o Tempo, Arsenal do Gueto, Comando Periférico, Resgate, Dj Jamaika e queremos ressaltar a postura do grupo Voz Sem Medo que hoje no DF é um dos poucos que tem o diferencial de não só fazer o show em si, mais trocar uma idéia e passar algum tipo de informação construtiva no palco e também o Comunicação Racial e Ocorrência Criminal que assim como nós são do Recanto das Emas.



03 – O grupo lançou recentemente o primeiro trabalho intitulado Capital da ilusão. Letra com forte conteúdo social e político. Conte-nos sobre o processo de composição e produção
.

Q.I: Os méritos de produção são todos do Duckjay (Tribo da Periferia). O processo de composição foi bem lento, mais bem natural, pois analisamos temas a serem abordados, colocamos em tópicos e depois transformamos em rimas, também consultamos pontos de vista de amigos do RAP e fora dele, como Markão e Artok. Usamos como matéria prima a realidade social das periferias de Brasília, e como é de conhecimento de todos os que tem os olhos abertos pra atual guerra não declarada entre as classes sociais, sabem que o histórico de miséria e opressão é cotidiano das periferias a nível nacional, só tendo como diferença o calibre do armamento e quantidades de drogas de uma favela pra outra.


04 – Quadrilha Intelectual já participou do Sarau Samambaia Poética e já lançaram poesias na internet. Qual proximidade e sobretudo quais avanços o grupo enxerga que a Literatura marginal vem provocando nas juventudes periféricas?

Q.I: A proximidade é mesma que a do RAP, só que de forma mais educativa, pois até uma letra de RAP quando recitada ao invés de cantada, trás uma reflexão maior sobre o tema abordado na cabeça do ouvinte, e o avanço é justamente essa reflexão, pois em um show, de uma forma ou de outra é um pouco mais disperso que o sarau, já que no sarau há a possibilidade de fazer um debate, troca de informação e questionamentos após cada tema ou declamação, isso trás um aprendizado enorme, falamos por experiência própria a primeira vez que fomos ao Sarau Samambaia Poética, fomos como ouvintes e depois com o apoio de amigos tivemos o privilégio de participar expondo algumas poesias. Entendeu a transformação? Vamos ser ousados em falar isso, mas o show é bom e necessário, mais os saraus tem um impacto educativo maior e formação muito mais eficaz do que o próprio show.


05 – Quais experiências em Literatura Marginal conhecem ou tem como referencias do Distrito Federal?

Q.I: Temos em atividade o Sarau Samambaia Poética, recentemente tivemos 1º Encontro de Literatura Marginal e a Bienal do Livro, e como referências temos o GOG, Markão Aborígine e todos os manos que colam nos saraus, não iremos lembrar o nome de todos, mais estão nas ruas escrevendo não só músicas, mas bons textos e expondo nos saraus pelas quebradas.


06 – O grupo é oriundo do Recanto das Emas, periferia de Brasília. Como é ser morador, jovem e MC nesta cidade¿ Quais ações existem em prol do fortalecimento da cultura Hip Hop, e ou espaços\políticas públicas para a juventude?

Q.I: Para nós é uma honra, pois moramos aqui desde o primeiro ou segundo ano de existência da cidade, sobre ser morador não é diferente das demais quebradas, pois o ensino é fraco, não temos o mínimo de assistência hospitalar, como por exemplo há alguns meses atrás morreu um senhor no corredor do posto de saúde que diz ser 24 horas, mas só funciona quando é pra fazer filmagem daquele propaganda ridícula do GDF falando a seguinte frase: “Ta mudando pra melhor”, e vale a pena lembrar que nosso atual governador era médico e foi omisso ao se tratar da saúde e agora devasta as periferias gastando rios de dinheiro com a copa do mundo como se antes de governador tivesse sido jogador de futebol, e sobre ser MC infelizmente somos vítimas de preconceitos, em relação ao rap por ser uma música marginalizada, e as pessoas que agem com preconceito são justamente aquelas que estão no seu coração na hora de escrever uma letra, sobre as ações em prol do HIP-HOP nós notamos um certo regresso, pois já tivemos show que para nós foram históricos na cidade e hoje não mais, tínhamos com freqüência batalha de MC e tínhamos um evento/espaço chamado “Poeirão do Rock” que dava uma enorme oportunidade e respeito aos manos do HIP-HOP.



07 – Daqui em diante, quais projetos o grupo tem em mente? O que a periferia de Brasília pode esperar do Quadrilha Intelectual¿ Artisticamente e a nível de militância, que é tão falada pelo grupo.

Q.I: Já finalizamos a produção de mais uma canção que se chama ‘Evolução’ e queremos ainda essa semana lançaremos a mesma. O Lançamento ocorrerá nesta próxima sexta feira no CineClube Câmbio Negro que será realizado no Recanto das Emas, além de disponibilização na Internet.

Queremos também finalizar outro trabalho junto com nossos amigos do Aborígine que terá o título de “Baile das Múmias”, que particularmente gostamos muito e apostamos muito no tema polêmico que esse novo trabalho vai causar, sobre militância além da arte, temos projetos como o de fazer um Sarau Recanto Poético, pois a atitude do coletivo ArtSam é muito inspiradora e acho que nossa cidade também precisa disso, e poder contar também com os manos da Samambaia e outras periferias para fortalecer e concretizar essa idéia e recentemente tivemos no encontro RECID-DF (Rede de Educação Cidadã do Distrito Federal) que para nós foi muito significativo, já que tivemos oportunidade de conhecer pessoas além do movimento HIP-HOP que também estão empenhadas em mudar a realidade atual e contar as verdadeiras histórias e não as que são contadas nos livros criados pelos opressores, logo, queremos participar mais, aprender mais, entender mais, lutar mais, fazendo jus ao o que lemos em um livro recentemente: “Onde houver opressão, sempre haverá um rebelde”, esperamos que esse “um rebelde” seja multiplicado pelo número de gotas de sangue que são derramadas nas periferias.


08 – Espaço aberto com agradecimentos, salve e contatos! Muito obrigado.

Q.I: Primeiramente queremos agradecer a Deus, já que ele permitiu que nós estivéssemos cedendo esta entrevista, as nossas famílias que nos dão o devido apoio.

Nosso muito obrigado eterno, pois temos como pagar o favor e esforço do Aborígine (Markão, Glauber, Dj Liso e Raro) por ter organizado essa entrevista e nos ter dado oportunidade de expor alguns pensamentos e pontos de vista, esperamos que sejam esclarecedores e compreendidos, e pelos conselhos também, ao Jeferson e Iago que desde o começo quando o Q. I era apenas uma idéia sempre incentivaram, a Sarah e Alice que sempre quando pensamos algo novo estão do nosso lado para compartilharmos, ao Artok que nos incentivou bastante, ao Rdy (Resgate) que foi através dele que conseguimos contato com o Duckjay para produzir nossa música, ao Vicente que nos deixou honrado em criar a foto da música e está nos ajudando no novo trabalho, ao Al Unser (Subversivo) que é outro mano morador/lutador/rapper do Recanto das Emas.





Contatos: 9314-3269 ou 8575-0600.
E-mail: quadrilhaintelectual@gmail.com
Download: http://soundcloud.com/kalangoqi/quadrilha-intelectual-capital

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Circuito Milton Santos (Coletivo ArtSam)


O Coletivo ArtSam e Projeto Aborígine lançam nesta sexta feira o Circuito Milton Santos através de mostra itinerante do CineClube Câmbio Negro, que percorrerá quadras de Samambaia além das cidades Estrutural, Recanto das Emas e Ceilândia.

Nesta edição em parceria com o Grupo Réus e Escolinha de Futebol Unidos do Gueto, pretende-se realizar formação e mobilização da comunidade a cerca do abandono da Quadra de futebol de tal localizada, esta já há aproximadamente 10 anos sem reforma.

Venha, traga sua cadeira e participe.

O que? CineClube Cambio Negro exibe Encontro com Milton Santos
Onde?
Qr 403, Conjunto 19, Conjunto 07 - Samambaia Norte
Hora? A partir das 20hs.

Informações: 9602 6711 e coletivoartsam@gmail.com

quinta-feira, 15 de março de 2012

Capital Bar




Em um bar dos amigos festejando o aniversário
Um pede cerveja, o outro traçado
Engraçado, um adolescente e outro idoso
Comemorando 51 com aparência de 88

Ei, liga pra alguém ai, manda trazer uma CANABIS
Tive uma idéia melhor, alô JOHNNY WALKER tô no “BAR DA CAPITAL” traz um BALLANTINE’S!
E a ERVA? Hoje quero chapar...
Relaxa, isso é igual PEDRA, encontra em qualquer lugar

Eu to velho, mais até falando as cores em inglês estou
Fala ai... Verde? GREEN LABEL.
Preto? BLACK LABEl.
Vermelho? RED LABEL
Agora vermelho escuro! Te peguei (iirru)
Vermelho escuro é: REDBULL

Puta frio, eu todo agasalhado e tu ai de regata
Para de fazer BRAHMA, nem tá assim, sou igual pingüim na ANTÁRTICA
E aquela ali quase pelada, amassando a latinha?
É mais uma DEVASSA que consumiu TEKILA.

PARATUDO! Pensa, calcula: gole + gole = suicídio, você morre
Menos consciência + mais propaganda + doses e doses = cirrose
Com isso, só nos DOMUS mal, desnutrição do corpo e manipulação da mente
Realidade da capital que em cada esquina tem um PRESIDENTE.

Por: Quadrilha Intelectual

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aborígine lança novo som



Markão Aborígine, não é só um rapper que apenas canta um Rap, é um rapper militante, ativista do movimento hip hop. Letras que abordam diversos temas relacionados a sociedade.

Como ele mesmo fala: " enquanto alguns cantam por amor a música, eu canto por amor a quem escuta."

CONHEÇAM MAIS SOBRE O ABORÍGINE

Site: www.aboriginerap.blogspot.com
E-mail: aboriginerap@gmail.com
Twitter: @MarkaoAborigine

Por Xinna 10

Entrevista com LosGuerreros


Entrevista do grupo Los guerreros concedida ao Blog DuRAP-DF e Cultura digital no mês de Janeiro de 2012. O grupo fala sobre sua história, sobre o prêmio de melhor CD no hiphop zumbí, discografia, sobre músicas mais tocadas, motivações, projetos sociais etc...