quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Aborígine premiado no Prêmio Tom Jobim de Música


Ocorreu em dezembro de 2012 a 9ª edição do festival nacional Prêmio Tom Jobim de Música, realizado pelo Sesc.

O projeto é reconhecido como uma das mais importantes oportunidades para cantores e compositores de todo o país. A iniciativa serve para revelar talentos da música popular brasileira.

Segundo a coordenadora de cultura do Sesc-DF, Juliana Valadares, o prêmio, além de incentivar artistas e produtores do País, tem o valor agregado de promover o intercâmbio entre músicos das diversas regiões do País. “A cada ano o número de inscrições aumenta e a iniciativa possibilita que as canções sejam gravadas em um CD que é distribuído pelo País”, afirma.

Aborígine, grupo de Rap da cidade de Samambaia - DF, foi o único do gênero selecionado para final, apresentando a canção 'O Circo',cujo tema aborda situações de preconceito, chamando cada um e cada uma a reflexão.

Com uma apresentação forte e discurso contundente o grupo arrancou aplausos da platéia e júri técnico, sendo premiados com a 3ª colocação, num universo de mais de 200 músicas inscritas em todo o país.

"Minha maior alegria é saber que a canção traz reflexão a quem escuta. Não é uma canção comercial, sequer possui refrão, mais que canção é um convite! Levar nossa música periférica, nosso Rap a um Prêmio com o nome de um gênio da música brasileira é algo incrível, são estes espaços que devem ser ocupados por nós, com a canção participando da Coletânea mais pessoas vão olhar para si e lutarem contra seus preconceitos, esta é nossa missão e talvez nosso maior prêmio" salienta Markão Aborígine, compositor e líder do projeto.

Para conhecer o artista acesse o Blog clicando AQUI e abaixo você pode - e deve - ouvir a canção.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Saiba que venceu o Premio Hip Hop Zumbi 2012


Prêmio Audiovisual: Vato Vídeos e DVD Relato Bíblico

Destaque do ano Crew de Breaking: Floor Riders

Destaque do ano Artista de Grafite: Penna Pride

Destaque do ano Produtor Musical: WTy

Prêmio Literatura Marginal: Revista Somos um só

Prêmio Multiplicação da Revolução: Estação Central

Destaque do ano DJ: Dj Batma

Hip Hop Mulher: Belladona e Cláudia Maciel

Destaque do ano Ep/Mixtape: Guerrilha Sonora

Premio Reconhecimento: Smurphies Disco Club e Daher Guind'art 121

Destaque do ano Album : Dialeto Sound Crew - Somos um só

Destaque do ano Demo/Single: Rei Cirurgia Moral - Renova-me e Radicalibres - Apenas isso

Premio Mídia e Comunicação: Correria Rap

Destaque do ano Vídeo Clipe: Dialeto Sound Crew - Coragem do ladrão

Homenageados: DJ Chokolaty, DJ Markinhos, DJ Elyvio Blower e Claudio Chandelle


Veja mais fotos clicando AQUI

Inundação, por Lucas Réus


Falta de planejamento ou de organização?
Sempre falavam, que não pode jogar lixo no chão.
Hoje sofre por causa dessa falta de educação,
Que a maioria não se preocupa. Só diz: não importa não!

Agora está no meio da inundação,
E o governo sem nenhuma preocupação.
Cadê a atenção?
Está voltada no dinheiro que vai ser gasto na remuneração.

No meio disso tudo, a “tia” ajoelha e faz uma oração,
Buscando uma salvação.
Muitos não se preocupam com que ver na televisão,
É só um momento de reflexão.

Uma bela vista se transforma numa imensa destruição.
E nossos impostos? Pra onde vão?
Na mão desses políticos, nosso dinheiro é tudo em vão !



Por Lucas Réus

sábado, 22 de dezembro de 2012

Aborígine lança #Andares


A poesia da música Andares, aborda o tema infância no Brasil, analisando o contexto social do país para expor situações de trabalho infantil, abandono e exploração sexual.

Com produção musical de Gibe e participação de Nexx, a canção apresenta um artista mais maduro e contundente. A mesma promete traz o mesmo conteúdo crítico e sentimento exposto em Adolescencia em retratos, conhecida pela forte letra.

Andares, fora primeiramente composta como poesia e já compõe o livro do rtista que vem sendo revisado, porém Markão Aborígine decidiu musica-la e lança-la, pois acredita que as informações pode colaborar com o decréscimo de situações de violência e exploração contra crianças e adolescentes.

A mesma é um convite a participação popular no enfrentamento as violações de direito e as situações de violência enfrentadas pela juventude. "Lançar esta música após o processo de escolha para os Conselheiros Tutelares do Distrito Federal veio ao encontro de nosso objetivo, que é fazer a população conhecer e se apoderar deste direito" diz Markão Aborígine, que atua nesta profissão há 3 anos.


DOWNLOAD CLIQUE AQUI

Andares denuncia o caos que assola nossa sociedade, denuncia a crueldade com que o sistema capitalista exclui e escraviza nossas crianças e jovens, marginalizando-os e impondo-lhes a miséria e violência como únicas possibilidades de vida, de sobrevida. Não podemos ficar calados! Temos de denunciar.
O rap assume essa responsabilidade e traz a denuncia e nós afirmamos que a transformação social e a transformação da vida de cada uma de nossas crianças que estão nas ruas, que usam crack, que vasculham lixo para comer, que vendem seus mirrados corpos por uns trocados, que são enclausuradas em Unidades de Internação e em seu própria mísera realidade,essa transformação é dever do Estado, mas é, acima de tudo, responsabilidade de cada cidadão em suas mais simples atitudes diárias.

Por Luana Euzébia
Pedagoga da UIPP [Antigo Caje] Estudante de Gestão de Políticas Públicas na UnB



FICHA TÉCNICA
Artista: Aborígine
Música: Andares
Produção Musical: Gibe
Participação: Nexx
Gravado por: Wty MD Estúdio

CONTATOS

061 - 9602 6711
061 - 3209 6711
contatoaboriginerap@gmail.com
www.aboriginerap.blogpsot.com

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Direitos Humanos [Literatura Marginal]

Direitos humanos

Que Dia lindo, acordei com o ar da liberdade.
Ouvir dizer que aconteceu a marcha pela igualdade.
Respeitamos a cada um, nessa diversidade.
Se
gurança tem! Pela polícia e não sofremos atos covardes.

Nesse país não há guerra.
Aaaaah, e nunca se ouve falar de movimento sem terra.
Todos possuem a sua devida propriedade,
Trabalhos são exercidos pela pura vontade.

Sempre que reivindicamos nossos direitos,
De certa forma eles são aceitos.
Não esperamos e nem morremos em fila de hospital,
Pois, a dignidade humana aqui é fundamental.

Homens e mulheres sem nenhuma distinção.
Ando pelas ruas e só vejo sorrisos no rosto de cada cidadão.
- Lucas, Lucas, Lucas... Ta na hora de acorda!
-Vix... Outra vez tornei a sonhar!

-Direitos humanos. Existe?
-Deve existir, mas não nesse lugar!

Por Lucas Rap [Grupo Réus]